Talvez
somente eu fui a culpada, de criar laços. Deveria assim permanecer, na minha,
quieta, sozinha. As vezes é
horrível saber ouvir e não ser ouvida, saber falar e não conseguir falar consigo. De verdade que consegues sorrir? Sempre. Eu não vim a este mundo com
o proposito que aceitar a condição das lágrimas, se me dão espinhos, eu nada
faço mais do que agradecer, o que seriam das rosas sem eles?
De
qualquer forma estou um pouco cansada. Esta condição de aceitar e amar. Usada
facilmente como brinquedo de qualquer amigo, e as mentiras vem e vão, sinto-me
em uma mesa de ping pong, eu sou a bolinha. E se achas que acho isso injusto? E
deveria?! Quando quem se deixou ser cativada foi ninguém menos do que eu. Sim,
eu deixei entrar, eu permiti e reclamar que mentem pra mim, ocultam de mim, e
brincam comigo? Amizade de ocasiões... Nossa nunca pensei que isso existisse e
acho que passei muito tempo acreditando em uma coisa que talvez não exista
mais. Amizade.
Até
certo ponto eles estão contigo, e quando querem brincam, quando não querem
brigão? E no inicio amores, e o celular não para com torpedos e convites para
sair, pizzaria? Grupo? Sentarem ao seu lado e que tal rezar junto? Dos poucos
que cultivei deste tempo ainda guardo, mas quando falo poucos, não são muitos,
são raros, dois ou três pontinhos perdidos no escuro quem sabe. Mas estes eu
ainda guardo, na esperança que eles sejam a esperança de ainda existe algo que
se não se vê, Amizade.
E
para aqueles que se divertiram mentindo pra mim, me viram chorar, meus
parabéns. Raiva? Não. Saudade, do que eram, do que fomos, dos momentos. Pode
até ser que tudo foi mentira, mas eu vivi não é? Ao me deixar cativar, eu
confiei, eu escolhi acreditar. Prefiro acreditar que a mentira seja seja
verdade, do que crer que meu irmão chegue a mentir para mim – já dizia um
santo. Acreditar em desculpas? Decepcionei-me tanto com esta palavras que nem
acredito que esta possua algum significado. E o “depois”, sei bem que este
nunca chega... Eu aprendi isso com cada um de vocês. E começo a pensar se um
dia alguém vai chegar a me fazer desaprender. Começo a duvidar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário