quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
É só mais um desabafo - Sirlene Santana
Saber que estou aqui novamente, não me trás o sorriso que eu pensava dar.
Poder escrever significa que eu não posso falar, por que novamente estou
naquele local antes tão temeroso. Bem vindo aos mesmos monstros já conhecidos,
mas nem por isso deixam de ser assombrosos. Voltar a provar do frio, quando o
calor me salvava de tantas coisas. Quando a segurança a qual eu confiei e
dediquei com tanto amor, me foi tirada assim tão de repente, eu me senti
menina, desprotegida, sozinha e tão estúpida.
Dormir poderia ajudar se este não me trouxesse sonhos, seriam mais
lembranças fieis de algo que ainda ontem era real, e com muita dor eu tenho que
encarar que é uma pagina que virou na minha vida, que tudo que eu planejei, ou
melhor, nós planejamos, eu terei que viver, só que sozinha, por que tudo
continua não é. Nestes meus pequenos vinte anos, já levei tanto tapa
na cara e fui surpreendida por quem eu menos esperava, e de repente lhe jogarem
na cara que tem toda uma vida pela frente e que chorar não leva a nada. Eu não
queria ouvir aquelas palavras, foram tão duras, eu não as merecia, talvez se
amar fosse algo banal, querer proteger fosse um cruel pecado, eu não me
importaria em aceitar tais palavras, tal ocasião, mas até onde eu sei, eu não
fiz nada que pudesse no fim, eu terminar aqui.
As decepções são parte da vida, embora elas sejam intimas da minha,
eu to continuando, eu to vivendo, claro que dói, e eu tenho todo o direito de
chorar, se para você nunca representou nada, é uma pena, por que quando eu te
apoiei, quando eu estivesse contigo te dando minha opinião, me alegrando com as
tuas alegrias, aquilo era importante para mim, eu conseguia conciliar com a minha
vida, nunca vi como algo fora a parte, pelo contrario, sempre te inclui do
meu mundo, agora se eu fui um incomodo, resta-me pedir desculpas novamente e
não atrapalhar mais a sua vida e nem de sua família. Se a amizade pode
continuar? Embora eu queira, eu não posso, não mais, não quero nem poder
alimentar a esperança de que futuramente possa ser, por que no final de tudo,
eu fiz mais do que eu podia, para agradar alguém que nunca me deixou pertencer
ao seu mundo.
sábado, 20 de julho de 2013
Só resta-me abrir meus livros - Sirlene Santana
Queria
eu poder esconder minha cara de decepção, se eu pudesse ganhar dinheiro com
isso, com toda certeza já estaria rica. Fui cruelmente iludida por mim mesma em
pensar, simplesmente imaginar que poderia ser importante.
Sou
importante para mim mesma e para ninguém mais e voltarei a achar que isso basta, sem
simplesmente lhe oferecer um minuto de minha atenção. Como eu estava certa em
achar que continuaria assim, mesmo depois que você disse com sua própria voz e
suas próprias palavras que mudaria. Mudança é algo lento, mas acredito que a
sua é uma lesma, que deve estar morta, pois não saiu do lugar.
Regresso
aos meus livros, lê-los me faz não chorar, olha que isso eu não quero fazer,
estou um pouco cansada para isto, esperar não é uma coisa que eu realmente
goste e perdoar, diz na bíblia que devemos, só Deus sabe como isto é difícil,
não sabe como o gosto da raiva desliza por minha garganta e tento não vomita-la,
não seria uma cena tão agradável...
Então
só me resta abrir meus livros e lê-los, acredite isto me dar muito prazer,
desde criança eles foram minha companhia. E eu amo a leitura, ela me faz
esquecer que estou viva por uns instantes. Sinceramente eu não queria estar
acordada esta hora. As cores em minha cabeça não são tão agradáveis como o som
de uma chuva.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
Refazendo passos - Sirlene Santana
Então eu fecho os olhos e as lagrimas fogem de mim, por que eu só queria ouvir parabéns de uma voz que eu só escuto cobranças... Olho para o céu e vejo que tenho que aceitar que o avião estar partindo e lhes desejo os melhores dias de suas vidas e que estarei orando por eles daqui.
Então eu deito e fico refazendo passos, se todos estivessem próximos de mim...
Eu iria correr e abraça-la e ela sem entender perguntaria o que tinha acontecido, então eu olharia para seu rosto enxugando as lágrimas e lhe contaria.
-Eu não sei o que dizer - Mi me diria e eu ia sorrir por que quem sempre escutava era eu e novamente a abraçava e retornava para a sala...
Então eu chegaria em casa, ainda pensativa ligaria o computador para me distrair e ela estaria ali, disponível para conversar, e após as perguntas casuais eu contaria a ela o que tinha acontecido sem esperar que ela pudesse me dizer alguma coisa que mudasse, ela sabia que eu só queria ser ouvida, essa era minha Kinha. E logo entrava a Vih com contagiante alegria, na janela ao lado da Kinha, me chamaria de Matusa e me desejaria uma boa noite e assim passaríamos um tempo rindo das besteiras do dia e logo eu lhe diria que iria dormir. E quando eu desligava o computador e ligaria, para alguém que eu sabia que também me ouviria, e juntas acabávamos rindo desta situação e com um grande sorriso lhe dizia "tchau Did" e desligaria, deitada na cama esperando adormecer, pensando naquele que escolhi para estar ao meu lado, me embrulho e deito de lado imaginando seu abraço apertado, lhe envio uma mensagem lhe desejando bons sonhos e logo adormeço...
Ass: Sirlene Santana
terça-feira, 2 de julho de 2013
Colecciono sonrisas
Colecciono sonrisas, ¿no lo sabías? Es mi deporte preferido. Si te fijas, cada persona la tiene diferente, peculiar, porque al fin y al cabo, todos somos diferentes. Pero no sé, se me fijan mucho en la cabeza las de cada persona. Falsas, risueñas, sencillas, sinceras, divertidas, las que enamora. Y de las mil y una que he visto en mi vida, ¿sabes cuál es mi preferida? ¿La que al verla, me provoca mi sonrisa también, que me hace salir el corazón por la boca, la más tonta de todas? No tiene que ser perfecta pero simplemente me encanta porque es tuya.
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